segunda-feira, 11 de maio de 2009

Hi Hitler ...neopolítica já!

Caros Droogs ( ou druk- amigo em russo) hoje com muita furia da hipocrisia que me circunda e fecunda-vos resolvi regurgitar e me alienar deste mundo cão-mesquinho do qual não faço a mínima questão de estar presente, nem sequer fui dar aula, aliás, pra quê? pra quem? Se for pra ser professor(ator na realidade) pro governo ficar passando aqueles comerciaizinhos pra essa população 90% não pensante dizer "olha, as coisas no país estão melhorando" (??!) e continuar tudo a mesma merda... perdão, excremento já que é pra ser politicamente correto... prefiro "fumar" meu diploma! "Tacá" fogo, sei lá!? Aliás os 10% que salvei é muito provável que faça parte daqueles eleitores (sempre concientes, é claro!) que já partiram dessa pra melhor (morreram, bateram as botas, ou com as 10) e insistem em eleger politicos bons?!: isso é um paradigma?!
Stanley Kubrick, em 1971, lançou o filme "Laranja Mecânica" que retrata a sociedade, seus sistemas falhos e a insanidade de um jovem de 15 anos, Alex DeLargue, que bate, estupra e mata pelo simples prazer (semelhante a inúmeros jovens dessa nova geração!) O que difere Alex dos jovens atuais?! Não, não é a psicopatia, mas, sim, seu forte desejo de cultura, e não é qualquer uma não, é a clássica. Bem, se fosse para escolher entre ele e os "produtos" que têmos hoje, sem sombra de dúvida eu o escolheria. O cara é fã de Bethovem (aposto que muitos que estão lendo este post associou este nome àquele cãozinho São Bernardo??!). "Mas ele é louco. Cruel. Sanguinário, sem escrúpulos"... semelhantes a inúmeros adolescentes que frequentam as escolas estaduais, POR OBRIGAÇÃO! , e não estão nem aí com seu porvir... não possuem perspectivas nenhuma e sequer conhecem sua história ou passado. Bons atores também pois fingem que aprendem e enganam os trouxas dos pais que é uma beleza! Calma gente, não se preocupa, isto atinge apenas 90% dos alunos em sala de aula! Ainda há 10%.
A educação neste país sempre foi conturbada: primeiro começou com faculdades (?!) Uma coisa bem Lusa mesmo, poís se há a necessidade do ensino básico como começar do ponto culminante? Depois criou-se uma escola ginásia, depois outra técnica e até hoje não se descubriu o caminho, a verdade, e a vida! Sou a favor daquela política do início do século passado em que só frequentavam as escolas filhos de doutores, àqueles que realmente se preocupavam com seu futuro. Política de exclusão? SIM! Escola, saber e cultura é para poucos, um grupo seletíssimo. os demais?... que sigam a profissão do pai. Não funcionava assim? Lembra que as escolas estaduais eram as melhores, só iam para as escolas particulares os "burrinhos"... Hoje eles imperam e os sábios... ah, esses estão no poder e de parabéns, pois estão conseguindo criar essa massa-brasil não pensante! como diria o atemporal Kubrick, ou meu querido Hitler.
Chatô Brasil, da redação ao som da Nona sinfonia de Bethovem e após um tratamento Ludovico!

4 comentários:

Augusto Severo disse...

aiauhai aaiu aihu a! Rapaz, se a situação está tão crítica assim, Talvez seja culpa da própria geração que vive tal era. Não quero acreditar que o ser humano é moldado por meios deterministas, mas se o jovem escolhe ser burro hoje, e não cdf, é porque ele simplesmente quer ser igual à maioria! Fato! E acredito que uma pessoa possa relamente escolher ser inteligente, sem necessariamente nascer inteligente. É a maldita questão da escolha, que atormentou o Heidegger, o Sartre, e até o Neo do filme Matrix.
A Educação sempre será conturbada num país onde o cidadão (por natureza, não por questões de escolha) continua pensando que a galinha do vizinho bota mais ovo que a galinha dele.

ivan disse...

Quanta presunção. A PROPÓSITO hipocrisia está escrito errado no começo do texto.

Chatô Brasil disse...

Thank`s Ivan, já foi corrigido (ainda não sou dono das palavras apesar de gostar e muito delas!) pena que não tenha gostado, mas é uma opinião e parece que neste ponto há divergências entre nós, aproveito para parabenizá-lo pelo seu blog, sou fã. Quanto as diferenças de opiniões entre meu "parça e eu" é normal (cada um com suas peculiaridades), não há ninguém no mundo que eu conheça que tenha o poder de reflexão dele. Eu? apenas um seguidor e devoto. Abraço e continue opinando, é muito importante para nós.

Cheio de Sem Graça disse...

Ah! não ouço Bethovem, mas também não sou apenas uma figurante na escola ou uma garota a enganar meus pais. Penso que já que estou estudando gratuitamente tenho que tirar proveito disso, pois nem todos têm esta "opção" de estudar.
Muitos adolescentes são influenciados pelos supostos amigos, por isso que a educação não vai tão bem como queríamos.

Bom, apenas meu ponto de vista...

beijos ^^