segunda-feira, 20 de abril de 2009

"... do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo..."

Hoje entraria aqui um outro assunto, no entanto, inspirado em uma conversa de MSN (são dessas conversas que partem minhas melhores idéias) resolvi mudar o rumo da prosa.
Quero deixar claro que o que coloco aqui é opinião minha baseada em minha vivência, meu círculo social e meus apontamentos. Se você não concorda expresse sua opinião de forma sensata.
Aliás, antes de adentrar no assunto gostaria de agradecer às pessoas que tem entrado e deixado seu comentário. Esses comentários são a força motriz que me faz pensar e tentar trazer diariamente (quando a internet coopera) um assunto bacana pra vocês. Peço desculpas pelos meus textos nem sempre tão coesos, mas prometo tentar melhora-los a medida que o blog for evoluindo. Espero que espalhem esse blog para seus amigos e que todos se unam a mim pra protestar aqui na Boca do Inferno.

Voltando ao tema de hoje.
A minha discussão é sobre a hipocrisia que reina nas relações interpessoais…
Sabe aquele papo de “eu respeito a opinião dos outros”? Mentira! Balela! Cascata da grossa!
O ser humano é um ser egoísta e dominador e eu já cansei desse papo de “paz na terra e um pôr do sol dourado”. O ser humano não respeita a opinião alheia, a menos que esta seja condizente com sua opinião e seus valores.
Explico aqui minha colocação:
Você por acaso já viu ou consegue imaginar um corintiano e um palmeirense falando sobre futebol sem animosidades?
Você por acaso consegue conceber um evangélico e um espírita exultando seu amor a Deus (que segundo as escrituras “todos os caminhos levam a ele, portanto a religião é uma máquina administrativa”)
E que tal se imaginássemos agora um metaleiro “troo” e um pagodeiro, rapper ou variáveis discutindo música e se respeitando mutuamente.
Podemos ter amizades cujas opiniões divergem das nossas, entretanto a amizade só fica tranqüila enquanto esse assunto não é mencionado. Caso a conversa cruze esse assunto cai na discussão na certa.
Mesmo que a pessoa não externe essa repulsa verbalmente ela acaba criando um pré conceito da outra pessoa em questão. A sociedade tem feito muito disso, desde os primórdios e em toda a história da humanidade isso só deu MERDA!
Aê você, meu amigo leitor desavisado diz “Ai, quanto ódio no coração”…
Pois vamos repassar…
Na idade média uma senhora tinha uma pequena horta em seu quintal e nessa horta ela cultivava carqueja, quebra pedra, boldo, cavalinha, erva cidreira entre outras coisas. Essa mesma senhora descobriu que através de infusões dessas ervas ela poderia aliviar dores abdominais e até curar pequenas enfermidades, realizando assim seus pequenos milagres para ajudar o próximo. A igreja não pensou da mesma forma, pois achava que apenas por intermédio de seu “Santo Clero” poderia curar doenças e aliviar seus fiéis.
Mas vivemos em um mundo onde a opinião é sempre respeitada não é mesmo? Aquela senhora foi condecorada pela igreja pelo ótimo trabalho de ajudar o próximo e assim espalhar o mandamento mais importante de Jesus.
Ledo engano, aquela senhora foi capturada, aprisionada, torturada e terminou ardendo em uma fogueira ou dançando na ponta de uma corda durante as execuções realizadas em praça pública.
Hitler não gostava muito de pessoas de cor, judeus entre outras etnias. Mas claro que todos somos seres humanos da mesma forma e temos que amar o próximo. Essa aversão de Hitler só influenciou mesmo na escolha de suas namoradas que desde a época do colégio eram sempre altas e loiras.
Enganou-se de novo. Ele fundou o nazismo, alienou milhares de pessoas e promoveu uma guerra que culminou em mortes de judeus em campos de concentração e experimentos médicos bizarros além de torturas e fuzilamentos.

São apenas dois exemplos que creio eu, ilustram bem o que eu quero dizer.
A sociedade também cria seus estereótipos através de conceitos errados.
Os roqueiros são sempre os baderneiros, porcalhões e adoradores do diabo, os rappers são os manos, marginais, escória da sociedade moderna, os adeptos do estilo reggae são sujos, maconheiros, preguiçosos e desocupados, os pagodeiros são malandros, mulherengos, machistas e ostentadores, os sertanejos são ignorantes, broncos, mentalmente debilitados e semi-analfabetos.
Se você pertence a algum desses grupos e nunca se sentiu julgado da forma que descrito aí em cima, meus parabéns, você descobriu uma porcentagem da sociedade livre de preconceitos.
O mundo é feito de imagens pré concebidas, hora pelos meios de comunicação hora pelos valores arcaicos das pessoas, mas eles sempre estarão lá.
Portanto vamos tentar livrar nossas mentes de opiniões formadas e vamos evitar fazer pré julgamentos diante de pessoas e situações novas, às vezes uma pessoa pode trazer um ponto em dissonância, mas tantos outros em concordância. Pense nisso antes de torcer o nariz pro seu vizinho, seu colega de escola ou até mesmo aquele seu primo do interior. Afinal somos todos seres humanos!
Tinha muito mais coisa para falar, mas acho que acabei me excedendo um pouco! Fica pra próxima!!!

Sem preconceitos e discussões… AQUI É O INFERNO

Um comentário:

Anônimo disse...

oiiiiiiiiii!!!!!! professor sou sua aluna da 8ªC do maria de lourdes sou a Andresa e li o texto "...do que ter aquela opiniao formada sobre tudo..." na minha opiniao todos devirian ter sua opiniao mais neste mundo que nos vivemo a maioria vai pela opiniao do outro igual uma pessoa torsse para um time ai so porque quer ser amigo de uma pessoa popula muda de time