segunda-feira, 20 de abril de 2009

Precoce, muito precoce...

Diego Kingdom de volta à ação!

Esse feriado estava passando por um procedimento médico e deixei vocês em companhia do meu co–autor; Chato Brasil.
Algumas pessoas (várias) acharam que se tratava de uma outra faceta minha, mas não é não. O Chatô é parceiro e sócio meu aqui no blog.
Seu discurso é tropicalista e muito mais métrico que o meu. Praticamente um Caê da nova geração.
Ácido e alucinógeno. Jarborizado mas com estilo. Espero que me ajude a bastante na profanação geral e esculhambação intercontinental.

Uma coisa que tem levantado bastante polêmica e que é uma verdadeira constante nos nossos dias atuais é a pedofilia.
Alguns defendem que seja perturbação mental, outros que é pura maldade de um ser humano bestializado.
Uma coisa é certa. Pedofilia é crime.
E não importa onde você esteja e nem quem você seja. A justiça vai te pegar.

No entanto falar desse assunto é quase como chover no molhado, todo mundo ta cansado de saber sobre isso, todo dia pipocam casos em nossa televisão e todo mundo tem uma opinião bastante formada sobre isso. É hediondo.

Mas hoje estou aqui para falar de um outro assunto que talvez possa ilustrar bastante sobre essa “onda” de pedofilia: A banalização do sexo na adolescência.
Eu juro por tudo que é sagrado que não entendo certas coisas…
Em primeiro lugar: Como uma coisa que era pra ser usada com infinitas possibilidades de aprendizado, interação e cultura tornou-se um item tão pernicioso e deturpador. A internet.
A internet é um oásis de exibição. Quem é que nunca se deparou, seja em fóruns, seja em sites de relacionamento, como fotos de garotas de 15, 14, 13, 12 (a contagem regressiva continua) em poses sensuais, com roupas sensuais em frente ao espelho, fazendo caras e bocas.
Não raro essas fotos acabam saindo das poses e passam para nudez gratuita e são disponibilizadas na rede pelas próprias adolescentes. E não fica apenas nas fotos. Um sem número de vídeos os famosos “vídeos caseiros” ou “amadores” como também são conhecidos, circulam na net sem o menor pudor.
E o mais incrível é que esses vídeos são disponibilizados pelas próprias jovens.
Volte no tempo e tente encontrar aonde começou essa exploração do corpo feminino. Aonde começou esse auto desrespeito das mulheres que faz com que jovens bem nascidas e bem formadas exibam seus corpos na tentativa de provocar homens, essa auto degradação que leva algumas (pelo amor de Deus, não quero nem posso generalizar) garotas e se exibirem como objeto…
Não dá pra entender.
Será que faz parte da “incultura” brasileira que através de “Tchans” e “Tchuns” começou a degradar a imagem da mulher na sociedade brasileira? Será que é culpa de tantos “tigrões” e “éguinhas” que corromperam nossa juventude?
Será que foi a constante busca pela igualdade entre sexos que acabou por vulgarizar a mente feminina? Se isso de onde veio esse mito, tendo em vista que homens raramente exibem seus corpos seminus na internet?
E talvez a pergunta mais crucial:
Aonde estão os pais?
Será que não sabem ou será que não se importam?
Será que é agradável saber que as fotos que sua filha coloca no orkut podem estar alimentando as fantasias de algum maníaco, será plausível ignorar que esse tipo de foto, exibição e exposição podem estar destruindo a reputação de uma garota, deturpando a maneira com que as outras pessoas a vêem e anulando qualquer respeito que as pessoas possam ter por ela, sua educação e sua índole?
Será que essas imagens “despreocupadas” e libidinosas não podem vir a prejudicar de alguma forma a vida futura de uma garota?
Na adolescência tudo é carnaval, cabe aos pais a vigilância necessária para a formação do caráter que irá definir o que um jovem será no futuro.
É essa vigilância, a conversa e o preparo que ajudarão a separar o joio do trigo e é melhor ter muito cuidado, pois as “tchuchucas” e as “éguinhas” estão sendo produzidas em escala industrial e aparecem em nossa sociedade em progressão geométrica!

Pelo amor de Deus, cuidem de nossas crianças! AQUI É O INFERNO!!

Um comentário:

Camila Chan disse...

É claro que as músicas, filmes, e blábláblá ajudam [e muito] no fato de algumas garotas - e até garotos - se acharem alguma coisa, ao tirar uma foto com menos de 1/3 do corpo tampado e sair espalhando por aí. Mas é como diz o ditado "O que um não quer, dois não fazem". Se alguma música degride a imagem das mulheres, e mesmo assim, a mesma se põe a ouvir várias vezes, é porque ela está de acordo com o que é dito nas letras. Nesse caso, acho que os pais conversarem com seus filhos pode não ajudar, pois o que algumas pessoas têm na cabeça, ninguem tira.

* O blog está show, espero que continuem com o trabalho fatástico que estão fazendo! *